segunda-feira, 21 de abril de 2008

not even...

... a fucking hard-on to spyce up the day...
... not even one to make it worthy!...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

pensamento do dia

.: Cronologia :.

[4ªf-18:30]
Preciso de ti para me ajudares numa cena!
(Fodasse! Logo hoje que me queria pisgar cedo... puta-que-pariu!) Ok!
Quando estiveres despachado das tuas coisas avisa!...

[4ªf-22:00]
Bem, vou-me embora, volto amanhã de manhã.
(Fodasse! Precisava de mim e nada... puta-que-pariu!) Ok!

[4ªf-22:30]
Fodasse, vou-me embora, já não vejo nada...
... e o gajo vem cedo e eu também tenho de aparecer cedo!...

[5ªf-09:15]
Fodasse, desliguei a merda do telemóvel e adormeci... fodasse caralho!...

[5ªf-22:15]
Fodasse, vou tomar o pequeno-almoço, que se foda!...

[5ªf-22:16]
Sr. Eng.º, já devia estar na obra!...
Já estou, cá em baixo, a tomar um cafézinho!...
(Vai-ta mas é c'o caralho, saio tarde, não venho cedo!)

.: Pensamento do Dia (em si) :.

DETESTO ESTA MERDA TODA!!!!!





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quarta-feira, 9 de abril de 2008

baudelaire


baudelaire...

... não me vou extender em prosas sobre o homem ou sobre o poeta...
... apenas que, como "poeta" que às vezes sou (ou que vou sendo ou que, pelo menos, tento ser), é uma das minhas grandes influências...
... não fosse ele apelidado de "maldito", não me sinta eu também por vezes assim ou sobre esse manto de maldição que é sentir as coisas, por vezes, com demais, demasiada intensidade!...

... no dia do seu nascimento, fica a minha singela homenagem, registando aqui um dos meus poemas favoritos...

Le Vampire

Toi qui, comme un coup de couteau,
Dans mon coeur plaintif es entrée;
Toi qui, forte comme un troupeau
De démons, vins, folle et parée,

De mon esprit humilié
Faire ton lit et ton domaine;
— Infâme à qui je suis lié
Comme le forçat à la chaîne,

Comme au jeu le joueur têtu,
Comme à la bouteille l'ivrogne,
Comme aux vermines la charogne
— Maudite, maudite sois-tu!

J'ai prié le glaive rapide
De conquérir ma liberté,
Et j'ai dit au poison perfide
De secourir ma lâcheté.

Hélas! le poison et le glaive
M'ont pris en dédain et m'ont dit:
«Tu n'es pas digne qu'on t'enlève
À ton esclavage maudit,

Imbécile! — de son empire
Si nos efforts te délivraient,
Tes baisers ressusciteraient
Le cadavre de ton vampire!

Charles Baudelaire

(Vai em francês, do original de 1857 de "Fleurs du Mal" para que, na língua dele sintam verdadeiramente o poema. Traduções depois poderão encontrar no link do título)

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