quinta-feira, 12 de junho de 2008

versículos reptilianos


decidi hoje recuperar algo que escrevi num anterior blog, há pouco mais de dois anos, no ido Janeiro do ano da graça do Senhor de 2006 - a "graça do senhor" tem mesmo graça e abre-me um leve esgar de troça!...

porque razão desenterro tudo isto? apesar de estar numa situação diferente da do passado, ainda que caminhando eternamente mas por opção, na ténue linha que separa a esperança da desolação (Bob Dylan dixit), há fundamentalmente sentimentos idênticos que ligam todo este tempo passado - não completamente à letra, pois tudo o que escrevo também não é para ser levado "à letra", não pressuponham que me entrego de mão beijada, como um livro aberto... não, isso seria demasiado fácil, desinteressante e pouco estimulante para quem lê, como destemperando do veneno subversivo de quem escreve...

hoje, mais uma vez, o lagarto e a serpente que me acompanham fazem sentido, por tudo o que escrevi naquela altura, e muito mais, pelo sentido que fazem hoje... a sua eternidade faz-me pensar que tatuei-me comigo próprio...

nas linhas e entre-linhas destes versículos reptilianos me encontrarão, para o bem e para o mal e, acima de tudo, para além de ambos!...

que prevaleça então o que maior prazer traga!... que impere o maior significado que carreguam!...
que domine a visão e a sobrevivência sobre todas as coisas vivas e inanimadas, sabendo discernir a todo o momento o quanto de um e de outro se deve misturar na vida que se bebe todos os dias!...

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