sexta-feira, 11 de julho de 2008

alive!08 (dia 2)

segundo dia de festival, depois de um dia de trabalho em que me arrastei penosamente, começou, para mim, com o John Buttler Trio, depois de ter sabido que os Nouvelle Vague já não iam actuar devido ao cancelamento do seu vôo de Paris. e deixem-me que vos diga, que melhor maneira de começar a acabar o dia ouvindo a boa onda do John Buttler e seus pares!!! excelentes em palco, comunicativos e interventivos, o "what the fuck is happening with you MTV!?" foi brilhante, com o John a reclamar a falta de música, na verdadeira acepção da palavra, de que essa estação televisiva padece actualmente!

como nada me atraía no palco secundário resolvi ir jantar e dar uma voltinha pelo recinto enquanto ainda era de dia. muita oferta de restauração, uma amiga que já não via há uns dois anos, o Luís Represas carregando umas cervejas, e depois uma lojinhas de roupa catitas, resultado: fernando (3 t-shirts) - Rafaela (1 vestidinho). deve ter sido este o derradeiro ponto alto do segundo dia.

bob dylan... bob... meu, eu sei que não te conheço e que sei muito pouco de ti, mas não me deixaste outra alternativa que foi ver metado do concerto deitadinho no chão em frente a um ecrã! mas pronto, nem sei bem o que dizer do concerto dele, mas sinto que tê-lo visto fica bem no curriculum vitae de um qualquer melómano!... enfim, falta-lhe vitalidade, entusiasmo e transparecer um pouco de prazer naquilo que faz... eu sei que ele é um génio e um ícon e valeu acima de tudo por isso... "epah, e tal, até já vi Bob Dylan!..." - fica sempre bem dizer!...

o festival fechou então para mim com os Whitin Temptation... fui lá para a frente, queria ver a vocalista com estes meus olhos míopes sem o auxílio dos ecrãs e... foi isso... palco cheio de adereços e tal, guitarras e bateria a rugir, mas... pelo amor da santa, já não há pachorra que aguente e bem posso agradecer aos evanescence que criaram esta onda gó-gó melosa que desencaminhou estes moços do bom som que produziram nos primórdios da banda... depois de esperar por algo mais antigo aguentei mais duas música, mas já em visível sofrimento... já não vejo o amor daquela maneira, ele é muito mais cru, animal e vísceral nestes dias... aquele negro rosado já não lhe fica bem!...

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